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Archive for 30 de março de 2024

PÁSCOA

PÁSCOA

(Passagem)

Comemora a Ressurreição do Senhor. Uma das magnas e importantes Festividades cristã.

O vocábulo Páscoa tem origem no hebraico (Pesach) que significa “Passagem”, cujo sentido é Libertação e Esperança.

Há 3.500 anos a.C., o povo hebreu fora escravizado no Egito, conforme narra Êxodo, na Sagrada Escritura. Eram, pelo Faraó, proibidos de saírem, posto que, uma mão de obra barata. Trabalhavam fazendo tijolos.

Como aumentassem mais, o Faraó determinou a matança de todas as crianças. A Mãe de Moisés, pensando salvá-lo da morte, o colocou num cestinho de vime, que o colocou junto à margem do Rio Nilo, onde a princesa vinha se banhar. Tomada de sentimento de dó e amor, a princesa o levou para o Palácio, criando-o, como filho, dando-lhe o nome de Moisés, que significa “Salvo das Águas”.

Adulto se encontrava Moisés numa Montanha, quando viu a sarça em fogo, sem ser queimada. Ele se aproximou, quando ouviu a voz de Deus, chamando-o para guiar o seu povo até Canaã, a Terra Prometida (Israel).

Procurou Moisés o Faraó, que dele ouviu a negativa da libertação. Moisés lhe disse que lançaria pragas contra o Egito. Nove foram as pragas, mas o Faraó persistia em negar a saída do povo hebreu.

Então, Moisés, reuniu os anciãos de Israel, determinando-lhes, que naquela noite, tomasse, cada família, um cordeiro e o assasse. Era a Páscoa: Deveriam comê-lo após molha-lo no sangue da bacia. Com esse sangue, ainda, tingisse a verga da porta, eis que o Anjo do Senhor passaria de madrugada, e que, a casa em que tivesse tal marca, o filho primogênito não morreria, porquanto, em todo o Egito morreriam, inclusive o filho do Faraó. Era a décima praga.

Ante a morte dos primogênitos, o Faraó cedeu, deixando-os partirem. Quando os judeus estavam a caminho, o Faraó se arrependeu de libertá-los, e os seguiu com suas tropas. Cercados pelo mar e pelas tropas do Faraó, Moisés estendeu o seu cajado e as águas se abriram, e todos atravessaram sem se molharem.

O Faraó invade o mar, mas, as águas, ante o mesmo gesto de Moises, se fecharam, morrendo afogados, todos os egípcios.

A partir daí, todos os anos, os hebreus passaram a comemorá-la a relembrar a saída do Egito, quando passaram à liberdade.

Jesus também acompanhou a tradição, comemorando-a com os seus Discípulos. Mas, ao fim da Ceia Pascoal, deu-lhes um “Novo Mandamento”. Toma o pão, abençoando e dizendo: “Tomai e comei, isso é o Meu Corpo.” Tomou o vinho da mesma forma, dizendo: “Tomai e bebei, isso é o Meu Sangue que será derramado por vós em perdão dos pecados.”

O Concílio de Nicéia (Patriarcado de Constantinopla) – Turquia – no IV Século d.C. , definiu a data que deveria ser celebrada no 1o. Domingo depois da Lua Cheia Pascoal – Equinócio vernal – que varia entre os dias 22 de março e 25 de abril.

Sua importância é a demonstração da Divindade de Jesus. Por ela, a humanidade teve a redenção de seus pecados.

Jesus, voluntariamente, se sacrificou como Cordeiro, entregando-se à morte para redimir a humanidade, salvando-a.

Feliz Páscoa!

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